Viagem de 13 dias para 3 destinos na Argentina (Buenos Aires, El Calafate e Ushuaia) em agosto de 2019.
Para facilitar, vou dividir os posts em 3. Este aqui se destina à cidade de Ushuaia, mas se você quiser ir direto para o post sobre a cidade de Buenos Aires ou de El Calafate, é só clicar aqui em cima dos nomes.
Visitamos Ushuaia no inverno, porque o intuito principal desta viagem era esquiar, então este post é menor e se dedica basicamente à estação de esqui. Mas, lembrando, a cidade também oferece diversos outros tipos de passeios no verão.
Fomos para Ushuaia (USH) em um voo direto partindo de El Calafate (FTE), pela Aerolíneas Argentinas.
Fique atento: voos diretos entre essas duas cidades no inverno só acontecem duas vezes na semana.
Do aeroporto pra o hotel pegamos um taxi, foi super fácil, rodam com taxímetro, e custou aproximadamente ARG 300.
Como fomos para Ushuaia apenas para esquiar, não alugamos carro porque achamos que a ida e volta da estação de esqui seria cansativa e perigosa (com neve e pistas escorregadias, é bom ter cuidado para dirigir). Então, fechamos com uma agência (All Patagonia*) o serviço de transporte diário para a estação Cerro Castor, que nos buscava e deixava no hotel.
*Observação: destaque para o serviço excelente, com muita dedicação, pontualidade e bom humor do motorista Giacomo, que esteve conosco todos os dias. Recomendo demais a agência!!
Ficamos no Hotel Los Naranjos, na Av. San Martin, rua principal do centro de Ushuaia. O hotel é nota 6, o quarto é simples, sem frigobar e o wifi não funciona bem no quarto. O café da manhã é bem simples também. Tem ponto positivo no banheiro, que parece ter sido reformado mais recente, chuveiro com boa pressão e água bem quente.
A localização é na Avenida principal, mais turística, mas o hotel fica no início da rua, e as melhores lojas e restaurantes ficam mais para o meio, tendo que andar algumas quadras.
Para quem prefere um pouco mais de conforto no quarto, não recomendo o hotel. Vale a pena procurar um outro, mas na própria Av. San Martin.
Compramos o passe da montanha para 4 dias com antecedência, também com a agência All Patagonia.
A estação é ótima para esquiar, não é pequena e tem várias pistas.
Como eu já tinha tentado aprender snowboard em outras viagens e não conseguia evoluir, dessa vez decidi começar do zero o ski para ver se seria melhor. Então, contratei 3 dias de aulas particulares de ski (2 horas por dia) e pronto, descobri uma nova paixão! Depois de toda a paciência da professora, estava eu descendo as montanhas sozinha e feliz pela evolução.
DICA: os professores de ski ou snow são vinculados ao Cerro Castor, então você precisa reservar as aulas pelo e-mail do Cerro e com antecedência mínima de 10 dias.
Eu fui sem saber disso, mas por sorte consegui o telefone de um brasileiro professor de snow que me indicou a professora de esqui e ela conseguiu me agendar! Mas melhor não contar com a sorte, né? Se você estiver indo aprender e quiser aulas, melhor reservar com antecedência!
Os valores e aulas estão descritos no próprio site oficial da montanha: https://www.cerrocastor.com
– Especialidade: carnes / cordeiro patagônico
– Nota geral do restaurante: 6
– Nota do prato consumido: 7 (filet com fritas)
– Média da conta: ARG 1.300 (para casal sem vinho)
– Observações: meu prato era um filet simples, mas estava bom. O André comeu o cordeiro, que seria a especialidade da casa, mas não gostou e não indicaria para ir comer um cordeiro.
– Especialidade: cozinha italiana (massas e pizzas) e cafeteria
– Nota geral do restaurante: 8,5
– Nota do prato consumido: 10 (pizza de parma, queijo brie, tomate seco, rúcula e chips de alho)
– Média da conta: ARG 1.000 (para casal sem vinho)
– Observações: esse restaurante ficava do lado do nosso hotel e gostamos tanto que fomos 3 vezes. Em uma das vezes, comemos empanadas e salada, e também achamos muito bom! Nas outras duas vezes repetimos a pizza 🙂 Indico muito!
Aparentemente é da mesma rede do El mercado, também uma cafeteria e com cozinha italiana. Como não comemos, não vou avaliar, mas vale o destaque para o café com doce de leite, maravilhoso! Vale uma parada para um café ao longo do dia!
– Especialidade: frutos do mar
– Nota geral do restaurante: 9
– Nota do prato consumido: 8 (langostinos com batata)
– Média da conta: ARG 2.300 (para casal sem vinho)
– Observações: fomos neste restaurante para comer a famosa “centolla”, mas quando vimos o preço (o prato individual da centolla começava com ARG 2.200) e como não somos muito fãs, acabamos não provando. De qualquer forma, os pratos que pedimos (langostinos e merluza) estavam ótimos. Indico bastante o restaurante!
– Especialidade: comida típica feita “al disco” (é o modo de cozinhar a comida toda junta)
– Nota geral do restaurante: 9
– Nota do prato consumido: 9 (cordeiro a la cazadola)
– Média da conta: ARG 1.200 (para casal sem vinho)
– Observações: gostamos tanto desse restaurante em El Calafate que, mesmo depois de ter ido lá duas vezes, o achamos em Ushuaia e fomos de novo! Indico muito!
– Especialidade: massas e pizza
– Nota geral do restaurante: 6
– Nota do prato consumido: 7 (sorrentinos de ricota, queijo e manjericão com molho vermelho)
– Média da conta: ARG 1.000 (para casal sem vinho)
– Observações: é um restaurante simples, mas com comida boa e bom custo-benefício.
As tomadas na Argentina são diferentes das brasileiras, então, é melhor levar um adaptador universal.
A cidade é uma delícia e pode ser conjugada com El Calafate e outros pontos da Patagônia Argentina, não deixe de ler os outros posts e boa viagem!!